📝 O que é um Modelo de FMEA
📅 Atualizado em: 22/10/2025
📌 Por que isso é importante?
O Modelo de FMEA é essencial para padronizar a gestão de riscos na organização. Ele garante que todas as análises usem os mesmos critérios (S, O, D), permitindo que os riscos sejam comparáveis e direcionando o foco da equipe para os problemas mais críticos (alto NPR). Isso assegura a rastreabilidade, melhora a tomada de decisão e aumenta a confiabilidade dos processos.
🎯 O que você vai aprender aqui?
- Estrutura Base: Conhecer as seções e colunas obrigatórias que definem o Modelo de FMEA na plataforma.
- Papel do Modelo: Entender como o Modelo garante a padronização e a rastreabilidade das análises de risco.
- Fatores de Risco: Compreender como os critérios de Severidade, Ocorrência e Detecção são configurados no Modelo.
- Priorização de Risco: Entender como o Modelo utiliza o Número de Prioridade de Risco (NPR) para classificar automaticamente a criticidade da falha.
️📅 Estrutura de Base
O principal aprendizado é que o Modelo de FMEA é, fundamentalmente, uma estrutura de dados (uma tabela ou planilha) dentro da plataforma. Ele define as colunas que guiarão o pensamento da equipe de análise.
As colunas são organizadas para capturar os componentes essenciais da metodologia:
- Identificação: Colunas como Item/Etapa e Função definem o foco.
- Análise da Falha: Colunas como Modo de Falha, Causa da Falha e Efeito da Falha documentam o problema em potencial.
- Controles: Colunas como Controles Atuais e Ações Recomendadas registram as medidas de mitigação.
Essa estrutura garante que nenhuma etapa essencial da análise FMEA seja ignorada pelo usuário.
📜 Papel do Modelo
O Modelo de FMEA desempenha um papel de governança e padronização. Em uma organização com múltiplos produtos, processos ou filiais, o Modelo garante que todos usem o mesmo dicionário e os mesmos critérios para avaliar o risco.
Na prática, o Modelo garante que:
- A pontuação de Severidade (S) tenha o mesmo significado em todos os FMEAs.
- O processo de Análise da Causa e de Definição de Controles siga um fluxo lógico e auditável.
- Os dados possam ser agregados e comparados em relatórios e dashboards, permitindo à gestão identificar os maiores riscos da organização como um todo.
🛑 Fatores de Risco
O Modelo é onde a análise de risco se torna quantitativa. Ele contém e define os três fatores de risco que transformam a percepção de uma falha em uma métrica numérica:
- Severidade (S) / Gravidade: O Modelo armazena a escala e a descrição (de 1 a 10) que quantificam o impacto do Efeito da Falha.
- Ocorrência (O): O Modelo define a escala (de 1 a 10) que quantifica a probabilidade de a Causa da Falha se manifestar.
- Detecção (D): O Modelo define a escala (de 1 a 10) que quantifica a ineficácia dos Controles Atuais para identificar a falha antes que ela atinja o cliente.
🔁 Priorização de Risco
O objetivo final do Modelo é fornecer um mecanismo claro para priorizar ações. Ele faz isso por meio do Número de Prioridade de Risco (NPR), calculado pela multiplicação dos fatores de risco (NPR = Severidade x Ocorrência x Detecção).
O Modelo permite que você defina, por meio das configurações de "Resultados", faixas de NPR (ex: 1 a 50 = Risco Baixo; 201 a 1000 = Risco Crítico). Essa classificação automática:
- Direciona o Foco: Informa imediatamente ao usuário quais falhas (com NPR alto) exigem Planos de Ação obrigatórios.
- Gera Alertas: Pode acionar o sistema para enviar notificações automáticas ou travar o FMEA até que uma ação seja registrada e o risco seja reduzido (NPR Pós-Ação).